Você sabia que é possível reduzir a dependência e o consumo da energia elétrica da distribuidora, substituindo- a por uma fonte de energia limpa, gratuita e inesgotável?
Neste post eu irei explicar um pouco mais sobre geração solar fotovoltaica distribuída, se esta é sua dúvida, aproveite e continue a leitura. Geração Distribuída – GD (conceito): Expressão usada para designar geração de energia elétrica realizada junto ou próximo do consumidor, independente da potência ou fonte de energia. Através da geração distribuída, torna-se possível obter uma maior eficiência energética.
Nosso foco será geração distribuída através dos sistemas de energia solar fotovoltaica – sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica, também chamados de sistemas on-grid ou grid-tie.
Você sabe como este sistema funciona?
Energia solar fotovoltaica é a energia obtida através da conversão da luz solar em eletricidade através de células fotovoltaicas contidas nos módulos fotovoltaicos.
No caso dos sistemas conectados à rede elétrica, a energia gerada através dos módulos solares, representa uma fonte de energia complementar à energia da distribuidora ao qual o usuário está conectado, são sistemas que geralmente não utilizam armazenamento de energia, pois toda energia gerada pelos módulos solares fotovoltaicos (durante o dia), é entregue à rede elétrica instantaneamente.
O Inversor é instalado entre o sistema gerador fotovoltaico e o ponto de fornecimento à rede, ele recebe a energia gerada pelos módulos fotovoltaicos em corrente contínua e converte em energia alternada, sincronizando e injetando na rede elétrica.
A energia solar fotovoltaica gerada não é destinada a uma carga específica, abastecendo toda a residência/comércio/indústria juntamente com a rede elétrica da distribuidora.
Quando a geração solar fotovoltaica é superior à demanda, o sistema devolve a energia para rede, no sentido contrário, para ser utilizada por outros consumidores, automaticamente sem intervenção e seguindo normas de segurança.
Quando a geração solar fotovoltaica é inferior à demanda, ou no período noturno, a diferença de energia é suprida automaticamente pela energia elétrica da distribuidora.
O Sistema fotovoltaico conectado à rede é sincronizado com a energia elétrica da distribuidora, assim, quando falta energia da distribuidora, por questões de segurança, o sistema fotovoltaico se desliga automaticamente (sistemas tradicionais).
Como este sistema é mensurado?
Sistema de compensação de energia elétrica – normativa ANEEL 482 / 687 – Esse sistema permite que a energia excedente gerada pela unidade consumidora com micro ou minigeração seja injetada na rede da distribuidora, a qual funcionará como uma bateria, armazenando esse excedente.
Quando a energia injetada na rede for maior que a consumida, o consumidor receberá um crédito em energia (kWh) a ser utilizado para abater o consumo em outro posto tarifário (para consumidores com tarifa horária) ou na fatura dos meses subsequentes. Os créditos de energia gerados continuam válidos por 60 meses.
Há ainda a possibilidade de o consumidor utilizar esses créditos em outras unidades previamente cadastradas dentro da mesma área de concessão e caracterizada como autoconsumo remoto, geração compartilhada ou integrante de empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras (condomínios), em local diferente do ponto de consumo.
É Importante ressaltar que, para unidades consumidoras conectadas em baixa tensão (grupo B), ainda que a energia injetada na rede seja superior ao consumo, será devido o pagamento referente ao custo de disponibilidade – valor em reais equivalente a 30 kWh (monofásico), 50 kWh (bifásico) ou 100 kWh (trifásico). De forma análoga, para os consumidores conectados em alta tensão (grupo A) será devida apenas a parcela da fatura correspondente à demanda contratada.
Sistema de medição: Deve atender às mesmas especificações exigidas para as unidades consumidoras conectadas no mesmo nível de tensão da geração distribuída, acrescido da funcionalidade de medição bidirecional de energia elétrica. O controle da geração normalmente é realizado pelo medidor bidirecional de energia do consumidor, este mede a entrada e a saída de energia, a troca do medidor corre por conta do consumidor que fará a instalação do sistema.
Para a instalação do sistema conectado, é necessário solicitar autorização da distribuidora, mediante a apresentação de um projeto elétrico, memorial descritivo, e outros documentos para aprovação, desde que sigam as normas vigentes. Este projeto deve ser desenvolvido por um engenheiro responsável que emita uma ART junto ao CREA.
Sendo aceito, a distribuidora fará a troca do relógio medidor e o consumidor estará incluído no sistema de compensação de energia.
Sendo assim, você, independente de seu consumo também poder ser gerador de sua própria energia, quer saber como? Consulte-nos, veja alguns de nossos kits, caso não lhe atenda, nos envie sua conta de luz que fazemos um orçamento sem compromisso.
Geração Estimada:
Região | kWp | kWh/Mês |
Centro-Oeste | 1.2 | 185 |
Nordeste | 1.2 | 200 |
Norte |
1.2 | 160 |
Sudeste | 1.2 | 160 |
Sul | 1.2 | 150 |
Geração Estimada:
Região | kWp | kWh/Mês |
Centro-Oeste | 2.4 | 370 |
Nordeste | 2.4 | 400 |
Norte | 2.4 | 320 |
Sudeste | 2.4 | 320 |
Sul | 2.4 |
300 |
Região |
kWp |
kWh/Mês |
Centro-Oeste | 3.0 | 470 |
Nordeste | 3.0 | 505 |
Norte | 3.0 | 409 |
Sudeste | 3.0 | 409 |
Sul | 3.0 | 375 |
** O cálculo de produção de energia foi baseado na irradiação média regional e poderá sofrer alterações de cidade para cidade. Fatores como inclinação dos módulos fotovoltaicos , direção do telhado e sombramento influenciam diretamente na produção do kit gerado fotovoltaico.
A análise técnica cabe ao engenheiro eletricista responsável pelo projeto .**
Gostou deste post? Fique ligado nos próximos.
Mais uma vez é a Solar Brasil ajudando você a transformar a Luz do sol em eletricidade.